Esse post vai mostrar as partes principais de uma bomba centrífuga para você entender melhor sobre esse equipamento tão importante.
(Eduardo Secco – Treinamento FAMAC)
Em nosso post anterior aqui no blog você pode conhecer um pouco mais sobre bombas e motobombas centrífugas. Lá, trouxemos questões sobre o funcionamento e os principais segmentos e aplicações desses equipamentos. Pois hoje, nesse post, a ideia é mostrar que os diferentes tipos de bombas centrífugas têm estruturas distintas e que isso se reflete diretamente na diversidade de seus componentes.
Ficou interessado? Então continue por aqui para aprender conosco um pouco mais!
De maneira geral uma bomba centrífuga é composta por duas partes principais: a carcaça e o rotor. Outro importante componente é o sistema de vedação. A figura 1 traz de maneira ilustrativa esses principais componentes, que serão descritos com mais detalhes na sequência.
Figura 1 – Componentes de uma motobomba
Carcaça, caracol, tampa ou voluta
A estrutura que vemos por fora, o “corpo” da bomba, é a carcaça, que pode ser entendida como a base que acopla outros componentes. Em determinadas regiões do país a carcaça também é chamada de caracol, tampa ou voluta.
Normalmente em bombas centrífugas, as carcaças são dotadas de um bocal de sucção ou aspiração, que direciona o líquido para a parte central do rotor/impulsor e um bocal de recalque, que encaminha o líquido para fora da bomba. Assim, a carcaça coleta o líquido do bocal de entrada, o guia direto até o bocal de saída e, durante esse trajeto, promove a transformação de parte da energia cinética em energia de pressão. As carcaças podem ser do tipo voluta, quando tem formato espiral, ou tipo difusor, quando contemplam palhetas estáticas.
Quanto ao tipo de material de que podem ser feitas as carcaças, as opções são diversas, contudo os mais usados são: ferro, alumínio, bronze ou aço inoxidável. Mas você pode estar se perguntando se podemos ter motobombas de outros materiais, certo? A resposta é sim, desde que eles não absorvam água, sejam quimicamente compatíveis aos líquidos que serão movimentados e sejam resistentes ao desgaste e à corrosão.
Na apostila “Bombas e Motobombas” elaborada pela FAMAC você pode consultar a tabela “Materiais das Carcaças em Função do Uso em Aplicações”. Na página principal do nosso site, clique no menu “Download” e baixe a apostila completa para consultar sempre.
Rotor, propulsor ou impulsor
O rotor, também chamado de propulsor ou impulsor, é o componente principal da bomba centrífuga, já que é o responsável por fornecer energia ao líquido a ser bombeado.
O princípio de funcionamento de um rotor centrífugo é que ao girar, acionado por fonte motriz externa, cria uma depressão, um “vácuo” em sua região central, provocando a aspiração do líquido, que entra em movimento de rotação e é direcionado para a periferia pela ação da força centrífuga, adquirindo pressão e velocidade.
Os tipos de rotores são variados: tem o tipo fechado, o semiaberto, o vortex, o helicoidal… Determinar o tipo de rotor e o material constituinte para o tipo de líquido da aplicação é fundamental para que a bomba funcione corretamente. Novamente, na apostila “Bombas e Motobombas” da FAMAC você também vai encontrar duas tabelas bem completas dando detalhes de tudo isso, não deixe de baixar a sua!
Sistema de vedação por selo mecânico
Os componentes do sistema de vedação tem a função de impedir a passagem de líquido, ar ou qualquer corpo estranho na região onde o eixo atravessa a carcaça, permitindo o isolamento entre os meios internos e externos da bomba. As formas de vedação mais utilizadas em bombas são a vedação estática e a dinâmica. A vedação estática acontece quando se tem duas peças sem movimento entre si, mas precisam ser vedadas. A vedação dinâmica é utilizada para vedar peças móveis ou rotativas e os selos mecânicos são um exemplo desse tipo de vedação.
Nos selos mecânicos normalmente uma superfície permanece parada (face estacionária) enquanto a outra gira junto com o eixo (face rotativa). Dotados ainda de uma mola e de componentes de vedação, uma grande vantagem em adotar selos mecânicos é que a lubrificação de suas pistas de deslizamento é feita pelo próprio líquido bombeado.
Figura 2 – Componentes de um selo mecânico
Da mesma forma que para a carcaça e o rotor, em relação aos materiais de fabricação, as partes dos selos mecânicos podem ser produzidas em diferentes materiais; ou seja, dependendo do líquido que for bombeado, deve-se escolher um selo mecânico cujos materiais de fabricação sejam compatíveis com a aplicação na qual ele vai ser usado.
Na apostila Bombas e Motobombas você vai poder aprender mais sobre esse assunto. É um material bem rico e gratuito! Aproveite para aprender um pouco mais sobre bombas centrífugas!
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